A cirurgia plástica pode ser um divisor de águas na vida de muitos, trazendo mais confiança e satisfação pessoal. No entanto, como em qualquer procedimento médico, há riscos associados – um deles é a trombose. Mas não se preocupe, este artigo tem o objetivo de esclarecer o que é trombose, suas causas, formas de prevenção e mais. Vamos lá!
A trombose se caracteriza pela formação de coágulos sanguíneos. Quando falamos em trombose após cirurgia plástica, ela acontece em regiões do corpo que não foram operadas. Por exemplo: uma lipoaspiração abdominal pode gerar um coágulo na perna.
A trombose nas veias das pernas, inclusive, é a mais comum. Ela é conhecida como trombose venosa profunda, já que o coágulo que se forma nas veias profundas da perna é chamado de trombo. E daí vem o nome trombose.
Ela também pode acontecer em outras áreas, como na veia femoral ou ilíaca, na região da coxa. Diversas causas explicam a ocorrência de trombose em cirurgia plástica. Confira as principais a seguir!
O uso de anticoncepcionais orais aumenta o risco de desenvolver uma trombose venosa profunda após a cirurgia plástica. Por isso, dependendo do procedimento, a sua interrupção pode ser recomendada.
Já os dispositivos intrauterinos (DIUs) não aumentam o risco de trombose, sendo o método mais indicado para pacientes que planejam fazer uma cirurgia plástica em um futuro próximo.
Fatores genéticos também influenciam no risco de ter uma trombose em uma cirurgia. Entre os mais comuns estão a mutação do fator V de Leiden e a da protrombina, que aumenta em até seis vezes o risco de trombose.
Essas mutações deixam o sangue mais predisposto a coagular, especialmente durante cirurgias, quando o sistema de coagulação é estimulado.
Passar por uma cirurgia plástica estando muito acima do peso pode aumentar o risco de trombose no pós-operatório. É recomendado que o procedimento seja feito próximo ao peso ideal, com um índice de massa corporal (IMC) aceitável.
É comum que mais de um tipo de cirurgia plástica sejam feitas em conjunto. Porém, o tempo da operação é um fator que também interfere no risco de trombose.
Portanto, é fundamental que o tempo de cirurgia estipulado pelo médico seja respeitado.
Após a cirurgia plástica, o ideal é que o(a) paciente não fique muito tempo parado(a), porque isso pode diminuir a circulação nas pernas. Quanto mais caminhar no pós-operatório, melhor. E menor o risco de trombose.
O ideal é que as mulheres que acabaram de passar por uma gestação esperem de três a seis meses, após o fim da amamentação, para programar a sua cirurgia.
E depois de feito o procedimento, como prevenir a trombose? Veja essas dicas:
Apesar de ser relativamente rara, a trombose é descrita pela literatura médica como uma complicação inerente a procedimentos cirúrgicos. Por isso, é importante conhecer os principais sintomas da trombose nas pernas. São eles:
Com o tratamento correto, por meio de medicação e acompanhamento médico, esses sintomas podem não ter repercussões para a saúde. A maior preocupação é em relação à embolia pulmonar que, apesar de ser um evento também raro, faz com que o coágulo se desprenda das veias da perna e pare no pulmão, prejudicando a respiração.
Tem dúvidas sobre os riscos de trombose ou outros relacionados à cirurgia plástica? Procure um cirurgião plástico de confiança! Estou à disposição para atendê-lo(a). Marque a sua consulta!
Dr. Fernando Fonseca
Médico Cirurgião Plástico
CRM 7728 / RQE 3135