Blefaroplastia

Blefaroplastia

A cirurgia plástica das pálpebras, ou blefaroplastia, restaura o delineamento natural dos olhos, suavizando e rejuvenescendo o olhar. Isso se dá através da remoção do excesso de pele e das bolsas de gordura que costumam causar uma aparência cansada.

Ela pode ser feita na pálpebra superior e/ou inferior. As incisões são praticamente imperceptíveis, ficando escondidas no sulco palpebral superior e junto aos cílios da pálpebra inferior.

O cirurgião plástico utiliza técnicas especializadas para corrigir as pálpebras, incluindo a remoção ou o reposicionamento das bolsas de gordura e a correção da prega palpebral superior. A fim de manter a forma natural das pálpebras, em alguns casos, é realizada a cantopexia ou cantoplastia, dando firmeza aos tecidos.

Também pode-se melhorar o sulco nasolacrimal (depressão que vai do canto interno dos olhos até a bochecha). A cirurgia pode ser feita em ambiente hospitalar ou ambulatorial sob anestesia local e sedação.

O retorno ao trabalho costuma ocorrer em uma semana, mas você poderá realizar atividades leves já um dia após a cirurgia, sendo que a aparência melhora gradualmente ao longo das semanas seguintes.

Cuidados adequados com a pele e proteção solar, incluindo óculos de sol, são essenciais durante a cicatrização.

Os locais de remoção de pele devem ser escolhidos pelo paciente. No entanto, a maioria dos cirurgiões começa o procedimento pelo abdome, seguindo por mamas, braços, coxas e face. Por questão de segurança, muitos profissionais também preferem fazê-los separadamente, ao invés de vários por vez, mesmo que sejam associados, como mamas e abdome.

As cirurgias pós-bariátricas consistem em abdominoplastia, mamoplastia de aumento, mastopexia (também chamada de lifting de mamas), braquioplastia, lifting de face e pescoço e cirurgia das coxas (também chamada de cruroplastia).

Tanto na mastopexia quanto na mamoplastia de aumento, é necessário que a paciente use um sutiã cirúrgico por, pelo menos, seis semanas. As cicatrizes das cirurgias são discretas e diminuem com o tempo. Tudo depende do cuidado do indivíduo com o pós-operatório e, claro, a procura por um profissional capacitado.

Respeite o tempo de adaptação do seu corpo após a cirurgia de redução de estômago. A mudança de vida é muito grande e qualquer intervenção cirúrgica antecipada pode atrapalhar.

Ectrópio

Ectrópio

O ectrópio é uma doença caracterizada pela inversão para fora da margem palpebral, acarretando exposição corneana e conjuntival que leva à conjuntivite crônica, inflamação da borda palpebral, ceratite, dor e lacrimejamento.

As causas podem ser congênitas, geralmente associadas a outras má-formações ou adquirida, neste caso, é subdividido em involucional ou senil (mais frequente) e cicatricial, mecânico e paralítico. Ocorre em pacientes predispostos, acima de 60 anos, causado por flacidez e desinserção dos tecidos que estabilizam as pálpebras inferiores de um ou ambos os olhos. Acomete inicialmente a parte interna da pálpebra, próxima ao nariz, levando ao sintoma clássico de lacrimejamento. Com o tempo, há envolvimento de toda a pálpebra, levando a constantes sintomas irritativos, provocados pela exposição ocular e conjuntival.

Em qualquer tipo de ectrópio, o tratamento é cirúrgico, sob anestesia local, em regime ambulatorial e, assim como no entrópio, são visados o fortalecimento e restituição anatômica e funcional da pálpebra.

Nos pacientes com ectrópio involucional (senil) é realizado um “encurtamento” da pálpebra inferior através de um corte cirúrgico realizado no canto lateral com pontos de fixação. Em outros casos, será necessária a abertura do ponto lacrimal ocluído pela exposição, remoção de bolsas de gordura e enxerto de pele.

Geralmente não há dor no pós-operatório. Mesmo que ocorra uma sensibilidade maior ou pequenos surtos de dor, eles poderão ser minimizados com uso de analgésicos comuns. O paciente deverá fazer compressas frias sobre as pálpebras após a cirurgia, com o objetivo de diminuir o edema (inchaço) e proporcionar conforto.

O inchaço das pálpebras varia de paciente para paciente, sendo comum nos três primeiros dias. Durante as primeiras 48 horas, o paciente deverá ficar em repouso, estando liberado para ler e assistir televisão. Após esse período, é permitido somente caminhar, evitando o levantamento de peso ou grandes esforços físicos, abaixar a cabeça, coçar o local operado, entrar em contato com poeira, calor e vapores durante o período de sete dias, quando as suturas serão removidas. O resultado definitivo da correção do ectrópio será alcançado após três a seis meses.

Entrópio

Entrópio

O entrópio é uma condição em que as margens palpebrais apresentam-se invertidas, em direção ao globo ocular. O atrito dos cílios e também da pele sobre a córnea e conjuntiva provoca sintomas irritativos e lacrimejamento, podendo chegar a quadros graves de úlceras perfuradas, inclusive com perda do globo ocular.

As causas podem ser congênitas, por má-formação dos tecidos das pálpebras inferiores de um ou ambos os olhos ou adquirida. Neste caso, subdivide-se em entrópio involucional ou senil, que acomete apenas a pálpebra inferior dos olhos e ocorre em pacientes acima de 50 anos. Ou por cicatrizes, como queimaduras, tracoma e pênfigo, que na cicatrização provocam a retração da conjuntiva e inversão de pálpebra, levando-a, junto aos cílios, a virar-se contra o globo ocular.

O tratamento paliativo é feito com colírios lubrificantes, lágrimas artificiais e pomadas lubrificantes oftálmicas (para uso na hora de dormir), a fim de manter os olhos úmidos e aliviar a irritação. Mas o tratamento definitivo, geralmente, é cirúrgico e deve ser realizado antes que ocorra uma lesão irreversível nos olhos.

O procedimento é realizado sob anestesia local, em regime ambulatorial, objetivando-se, com base na fisiopatologia da doença, a reestruturação e o fortalecimento dos tecidos palpebrais, proporcionando normalidade anatômica e funcional.

Geralmente não há dor no pós-operatório. Mesmo que ocorra uma sensibilidade maior ou pequenos surtos de dor, eles poderão ser minimizados com uso de analgésicos comuns. O paciente deverá fazer compressas frias sobre as pálpebras após a cirurgia, com o objetivo de diminuir o edema (inchaço) e proporcionar conforto.

O inchaço das pálpebras varia de paciente para paciente, sendo comum nos três primeiros dias. Durante as primeiras 48 horas, o paciente deverá ficar em repouso, estando liberado para ler e assistir televisão. Após esse período, é permitido somente caminhar, evitando o levantamento de peso ou grandes esforços físicos, abaixar a cabeça, coçar o local operado, entrar em contato com poeira, calor e vapores durante o período de sete dias, quando as suturas serão removidas. O resultado definitivo da correção do entrópio será alcançado após três a seis meses.

Ptose palpebral

Ptose palpebral

A ptose palpebral é uma condição da queda da pálpebra superior, podendo estar associada a um problema apenas estético, mas também pode ser o causador de uma perda de visão. Essa deficiência ocular ocorre quando os nervos, responsáveis por elevar a pálpebra, não são fortes o suficiente para fazê-lo, podendo ocorrer em apenas um dos olhos (unilateral) ou nos dois olhos (bilateral).

Ela pode ser congênita, ou seja, a pessoa possui essa doença ocular desde o seu nascimento, ou pode ser adquirida depois de adulto. No segundo caso, pode vir a ocorrer por conta de uma miastenia gravis (doença que atinge as junções neuromusculares), lesão do nervo oculomotor ou lesão da inervação simpática.

A correção da ptose palpebral é realizada através de cirurgia feita com anestesia local e visa liberar o eixo visual. Existem várias técnicas cirúrgicas, indicadas de acordo com a causa da ptose. O procedimento nos adultos é rápido, realizado sob anestesia local e sedação. Nas crianças, é necessária a anestesia geral.

Cada tipo de ptose exige um procedimento específico, que será recomendado pelo seu médico. A ptose congênita é uma urgência e deve ser realizada até os quatro anos de idade. Caso a cirurgia seja realizada mais tarde, a visão da criança pode ser prejudicada. Já a ptose adquirida está diretamente associada ao excesso de pele nas pálpebras e o procedimento pode ser realizado no momento desejado, desde que essa não esteja atrapalhando a visão.

O pós-operatório é tranquilo e indolor. Os cuidados relativos à cirurgia de reparação da ptose palpebral incluem: repouso no dia do procedimento; correta higienização local; não fazer exercícios físicos por no mínimo duas semanas; não fumar; tomar os medicamentos prescritos pelo cirurgião plástico; ir a todas as consultas de retorno. O paciente pode retomar suas atividades de rotina de sete a dez dias.

Xantelasma

Xantelasma

O xantelasma é um pequeno depósito de gordura logo abaixo da superfície da pele, especialmente ao redor dos olhos. É relativamente comum e ocorre principalmente em adultos. Frequentemente, eles são associados a níveis elevados de colesterol no sangue. As bolsinhas de gordura características dessa patologia podem crescer, caso não sejam removidas com o auxílio de um médico dermatologista.

Essa condição não costuma apresentar sintomas. Entretanto, por afetar a face, pode causar constrangimento e impacto estético nos pacientes. Constituem-se de pequenas pápulas planas e amareladas, situadas nas pálpebras superiores ou inferiores, próximas ao centro da face.

O xantelasma tem cura e pode ser removido com a ajuda do médico dermatologista, por meio de procedimentos minimamente invasivos feitos em consultório.

A cirurgia consiste na remoção e sutura sob anestesia local, mas também podem ser utilizadas técnicas destrutivas, usando ácidos, laser ou eletrocoagulação. Todos os tratamentos podem deixar uma pequena marca ou cicatriz, que irão depender do tamanho e localização do xantelasma. Portanto, a identificação e o tratamento precoces são fundamentais para o sucesso da cirurgia.

Após a cirurgia, o paciente pode sentir dores leves no primeiro dia, mas poderá voltar às suas atividades normais imediatamente. Nos casos em que o procedimento precise ser suturado, os pontos serão retirados sete dias após a cirurgia. É muito importante não haver exposição solar para que não fiquem marcas.

Quando há detecção da alteração dos níveis de colesterol, o tratamento clínico é imperativo. No entanto, o fato de o colesterol estar controlado não necessariamente influencia no controle ou diminuição do xantelasma.