O enxerto de gordura, também conhecido como lipoenxertia, caracteriza-se pelo uso de uma pequena quantidade de gordura do próprio paciente para ser utilizada como preenchedor. Ele pode ser realizado na face, sulcos nasolabiais e nasomentuais, aumento de glúteo, mamas e em pequenas deformidades.
Essa técnica cirúrgica utiliza o tecido adiposo autólogo, sendo a gordura ideal para esse procedimento, por ser um tecido que se assemelha ao que será corrigido, permitindo, assim, a reintegração permanente, resultando em um aspecto sutil. Além disso, as chances de rejeição são muito menores do que em outras técnicas.
Geralmente, ao realizar uma lipoaspiração (lipoescultura), o médico cirurgião utiliza a gordura removida durante este procedimento para preenchimentos em outras áreas do corpo.
O procedimento é realizado pelas técnicas de lipoaspiração e lipoenxertia, em que a gordura é coletada através de uma pequena incisão feita na pele, que recebe a inserção de uma cânula romba, aspirando-a pela técnica de lipoaspiração, fazendo movimentos de vai e vem, coletando toda a gordura necessária.
O tecido adiposo coletado é colocado em um local estéril, onde é feita a decantação por gravidade de elementos. Em seguida, os óleos e soros separados são descartados da gordura, ficando apenas a parte necessária para a lipoenxertia. O tecido adiposo é, então, introduzido e aplicado no local.
O pós-operatório costuma apresentar inchaço e manchas arroxeadas, que desaparecem em cerca de um mês. A partir de então, será possível ver uma diferença, mas os resultados definitivos aparecem em um ano após a cirurgia.